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Trabalhadores denunciam salários atrasados e falta de equipamentos de proteção em obra de construção do Fórum de Pio IX

Trabalhadores da construção do Fórum da Comarca de Pio IX reivindicam a regularização dos salários, de equipamentos de proteção individual (EPI’s) e de assistência básica.

A obra do Fórum da Comarca de Pio IX que iniciou em dezembro de 2023 com prazo de término para 1º de novembro de 2024 é executada pela YPE Construtora e Empreendimentos Imobiliários LTDA, e está orçada em R$ 6.570.145,64 (seis milhões, quinhentos e setenta mil cento e quarenta e cinco reais e sessenta e quatro centavos), oriundos do FERMOJUPI/Tribunal de Justiça do Estado do Piauí.

De acordo com a denúncia de um trabalhador que não quis se identificar, o atraso salarial está prestes a completar dois meses (60 dias). “Todos os meses é essa mesma coisa: passa quarenta e cinco dias, cinquenta dias para fazer o pagamento, eles pagam um mês e fica outro dentro. Não recebemos o pagamento nem de dezembro de 2024 e nem esse agora de janeiro”.

Entre os equipamentos (EPI’s), o trabalhador disse que está faltando botinas, luvas, protetor de ouvidos, material, além de não fornecerem se quer o café da manhã, merenda na parte da tarde. “Não dar uma cesta básica, não dar nada”, lamentou. “É só mesmo o salário e ainda vem o desconto. Não está sendo feito o depósito do FGTS nosso. Fardamento a maioria não têm”, completou.

Representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) estiveram em Pio IX há aproximadamente três meses, de acordo com o relato do trabalhador.

“Quando souberam do Ministério Público do Trabalho aqui na cidade, mandaram a gente fechar a obra e ir pra casa”, destacou explicando que era para fugir da fiscalização do MPT.

Outro ponto citado é que há trabalhadores que não estão com carteira assinada conforme a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Indagado se já fizeram reivindicações para o proprietário da empresa, o agente da construção civil disse que já foi reivindicando diretamente com o proprietário, mas as ligações e outras formas de contato não foram atendidos. “Não temos acesso não”, disse. “Quando a gente liga para o dono da empresa, que diz que é dono, ele não atende a gente, não responde”, concluiu.

O Cidades na Net tentou contato com a empresa responsável pela obra, mas até o momento não obteve resposta. O espaço permanece aberto mais maiores esclarecimentos.

 

Fonte: cidades na net

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