Como motivar seu filho a buscar estímulos além das telas.
construção, massinha de modelar, pinturas, quebra-cabeça com o tema do seu personagem favorito ou até brinquedos artesanais”.
Invista mais nos passeios:
saia de casa mais vezes com seu filho. Leve-o ao parquinho do condomínio, onde ele poderá se exercitar e brincar com outras crianças, o que é fundamental para sua sociabilização. Promova também passeios ao zoológico, peças teatrais infantis ou piqueniques em parques.
Proponha desafios, como reorganizar os brinquedos:
“Peça para seu filho escolher algo que não lhe interesse mais e sugira doar para alguma instituição de crianças. Só vale se seu filho participar deste ato. Será uma excelente oportunidade de ensina-lo a exercer a solidariedade”, aconselha Monica.
Aposte nos livros:
“A leitura, que auxilia no desenvolvimento cognitivo, socioemocional e cultural, deve ser introduzida junto com os demais brinquedos como mais um objeto de prazer e de exploração do mundo”, pontua Danielle Admoni.
Participe da leitura:
segundo a psiquiatra, caso seu filho não demonstre entusiasmo pelos livros, leia com ele. “Além de ser uma oportunidade de estarem juntos, você pode ajudar a criança a desenvolver linguagem, compreensão, imaginação, criatividade, entre outras habilidades que os livros podem proporcionar”.
Demonstre interesse pelos trabalhos da escola:
Pergunte o que a criança está fazendo, como está fazendo e se disponha a ajuda-la no que for preciso. Além disso, elogie suas evoluções”, afirma Monica Machado.
Crie um ‘cronograma digital’:
elaborem juntos um cronograma semanal com as atividades livres e obrigatórias, incluindo o tempo dedicado às telas. “É uma forma divertida e leve de lembrar ao seu filho quando e como ele deve usar as telas, além de ensina-lo desde cedo a ter disciplina e organização com suas tarefas e responsabilidades”, diz a psicóloga.
Use o bom senso:
A prática das dicas deve ser conduzida de acordo com a idade e maturidade do seu filho. Se ele ainda não souber ler, por exemplo, aposte em livros ilustrativos, interativos ou de colorir.
“Vale lembrar que é possível que algumas crianças não respondam bem às regras sobre o uso das telas. Daí a importância de ter paciência e firmeza, não deixando se levar por manhas ou chantagens. Na realidade, será a intensidade e frequência de protesto por parte da criança que mostrará o quanto essa intervenção é necessária. O mais importante é que este processo seja natural e que a criança perceba que as mudanças propostas são positivas. Se for preciso, não hesite em buscar ajuda de um especialista”, finaliza Danielle Admoni.
Fonte: Cidade Verde.